Sobre o FA

O futebol americano, assim como outros esportes coletivos, tem jogadores com as mais diversas funções, e é essa ampla variedade de funções que faz dele um esporte tão abragente. Como é um esporte americano, suas posições são escritas em inglês, e diferentemente do Futebol (Soccer), no qual a numeração é livre, no futebol americano existem números pré-determinados para cada posição, para facilitar a identificação e também manter um padrão, essa numeração vai de 1 até 99. Assim como no Futebol que conhecemos, cada time conta com onze jogadores em campo, porém, as substituições são livres.

Pode-se dividir cada time em três partes diferentes, que são Ataque, Defesa e Time de especialistas, e cada uma das posições será explicada a seguir.

Ataque

O ataque de um time de Futebol Americano é o time que entra em campo quando a equipe está com a posse da bola e tem como objetivo avançar as jardas até a Endzone do adversário, aonde se pontua o Touchdown. O ataque tem 4 tentativas para avançar pelo menos 10 jardas (yd), caso não avance, a posse de bola passa para o time adversário. O ataque possui o que se chama de “Posições de Habilidade” e a “Linha Ofensiva”.

“Posições de Habilidade”

O Quarterback (numeração de 2 até 19 na NFL)

É o jogador responsável pela escolha da jogada, o cérebro do ataque. É ele que escolhe a jogada do playbook e passa para os jogadores do time, deve ter uma velocidade de decisão muito grande, alem de tranquilidade para que seu lançamento seja preciso.

Runnin' Back- Halfback e Fullback (numeração de 20 até 49 na NFL)

Halfback

São os jogadores que ficam a lado ou atrás do Quarteback, e sua função é ajudar a bloquear o time adversário no caso de uma jogada de passe, ou correr com a bola para avançar jardas no caso de uma jogada de corrida. O Halfback é o jogador que carrega a bola nas corridas na maioria das jogadas de corrida, e deve ser muito veloz e ágil. Quando se joga com apenas um Runnin back, ele sempre será um Halfback..

Fullback

Junto com o Halfback, são responsáveis pelo auxilio no bloqueio do time adversário no caso de uma jogada de passe e responsáveis pela corrida. O Fullback difere-se do Halfback pois ele não precisa ser tão veloz, mas precisa ter mais força, pois muitas vezes é o responsável pela proteção do Halfback na corrida.

Wide Receiver (numeração de 10 até 19 e de 80 até 89 na NFL)

São os jogadores que correm determinada rota avançando o campo adversário para receber o passe do Quarterback.

Tight End (numeração de 40 até 49 e 80 até 89 na NFL)

É o sexto jogador da linha ofensiva, e o único da linha que pode receber passes, logo deve ter um misto de força para conseguir bloquear o adversário e habilidade para se desmarcar e receber a bola.

“Linha Ofensiva”

Center (numeração de 50 até 79 na NFL)

É o cérebro da linha ofensiva, é sua função entregar a bola para o Quarterback (Snap) por baixo das pernas no inicio da jogada, alem de coordenar os outros jogadores da linha de ataque conforme a sua leitura da defesa adversária.

Guards (Left e Right) (numeração de 60 até 79 na NFL)

Responsáveis pela proteção do Quarterback, posicionados entre o Center e os Tackles. Geralmente marcam a Linha Defensiva para evitar que ela chegue ao Quarterback e dê um Sack nele (derrube-o).

Tackles (Left e Right) (numeração de60 até 79 na NFL)

Também responsáveis pela proteção do Quarterback, considerado o jogador mais importante da linha ofensiva, por ser seu dever proteger o lado que o Quarterback está de costas (seu lado cego).
Do lado cego do Quarterback costuma se colocar o melhor Tackle para bloqueio, e do outro lado, o Tackle que é melhor para abrir Gaps (espaços) para a corrida.


Defesa

A defesa do futebol americano é colocada em campo quando o time não está com a posse de bola, e sua função é impedir o avanço da equipe adversária, e, se possível, interceptar a bola para recuperar a posse da mesma. As principais formações da defesa são a 4-3 e a 3-4, sendo que o primeiro numero é equivalente ao de jogadores na linha defensiva e o segundo é o numero de linebackers.

Linha Defensiva

Defensive Tackle (ou Nose Tackle) (numeração de 60 até 79 e de 90 até 99 na NFL)

Tem como função pressionar a linha de ataque, e se possível, passar e derrubar o Quarterback adversário. Quando se joga na formação 3-4, o nome do defensive tackle passa a ser Nose Tackle.

Defensive End (numeração de 60 até 79 e de 90 até 99 na NFL)

Tem como função pressionar a linha de ataque, e se possível, passar e derrubar o Quarterback adversário. Geralmente é mais ágil que o Defensive Tackle, facilitando assim a sua passagem pela linha ofensiva.

Linebackers

Middle/Inside Linebacker (numeração de 50 até 59 e de 90 até 99 na NFL)

Tem como função evitar corridas pelo meio e apoiar a linha defensiva.

Outside Linebacker (numeração de 50 até 59 e de 90 até 99 na NFL)

ficam posicionados atras e por fora da linha defensiva, e na defesa 3-4 são os principais responsáveis pelo Sack no Quarterback, em especial o Outside Linebacker que se posiciona no lado cego do Quarterback.

Defensive Backs

Cornerbacks (numeração de 20 até 40 na NFL)

São os principais responsáveis pela marcação dos Wide Receivers, impedindo que o passe seja concluído e, se possível, interceptando a bola.

Safety (numeração de 20 até49 na NFL)

São os últimos jogadores da defesa, divididos em 2 tipos, Strong e Free Safety. O Strong Safety, geralmente mais forte que o Free, tem a função de cobrir seu lado do campo, sendo responsável tanto pela cobertura do passe quanto na contenção da corrida. O nome Strong não é por ser mais forte que o free, mas sim pois ele se posiciona do mesmo lado que o Strong Side do ataque (mesmo lado do Tight End). O Free Safety costuma ser menor e mais ágil, e tem como função chegar no recebedor do passe assim que ele pega a bola, impedindo que haja o domínio da bola ou até mesmo interceptando passes.


Time de especialistas

Gunner

É o responsável por correr para o campo adversário para impedir o avanço do Kick/punt returner. Geralmente é avança acompanhado com um Blocker.

Holder

É o jogador que recebe a bola e a posiciona para que o kicker possa chuta-la em uma situação de Field Goal.

Kick Returner

É o jogador que pega a bola do Kickoff e tenta avançar com ela o máximo possível. Geralmente é um dos jogadores mais rápidos da equipe, sendo muitas vezes um Wide Receiver reserva.

Long Snapper

Tem a mesma função do Center do time de Ataque, porém o Snap costuma ser entre 7-8yd (para Field Goal) e de 13-15yd (para Punts). Mesmo com essa longa distância, o snap deve ser preciso, para que o Punter ou o Kicker possa recebe-la corretamente.

Placekicker (numeração de 1 até 19 na NFL)

É o jogador que chuta as bolas no Kickoff, nas tentativas de Field Goals e nas tentativas de conversão.

Punter (numeração de 1 até 19 na NFL)

É o jogador que se posiciona atras da linha de scrimmage, recebe o snap longo, solta a bola no ar e chuta ela para frente. A jogada do punt costuma ocorrer quando se chega no 4º down sem ter avanço das 10yds.

Punt returner

Sua função é receber a bola chutada do punt e avançar com ela o máximo que conseguir em direção a sua EndZone

Futebol Americano no Brasil

Do total desconhecimento ao primeiro contato

Até o final da década de 80 pouquíssimas pessoas no Brasil conheciam a existência desse esporte, pois não havia nenhum tipo de divulgação. No inicio de 90 a rede Bandeirantes começou a transmitir os jogos do campeonato Nacional dos Estados Unidos, mesmo assim a divulgação ainda era tímida e devido a isso poucas pessoas se interessavam pelo esporte.
Em 1994 foi fundada a primeira equipe de Futebol Americano do Brasil: em 91 foi montado o Joinville Blackhawks – SC que era um grupo de amigos que jogavam FA, que depois passou a ser um time e a se chamar Caxias Panzers.

O 1º “boom” do FA no Brasil

Em 2000, com o crescimento da TV fechada, o esporte teve mais canais de divulgação e, conseqüentemente, um maior número de pessoas teve acesso a jogos e programas relacionados ao esporte no país, assim conquistando um bom número de fãs do esporte. Nessa época houve o primeiro “boom” do esporte no Brasil, surgiram várias equipes de amigos que eram fãs ou apenas curiosos. Porém, com a falta de consistência técnica e administrativa, a prática ainda era muito amadora. Além da falta de mercado especializado na venda de equipamentos e matérias do esporte aqui no Brasil (até as bolas oficiais ou até mesmo de qualidade inferior – feitas de borracha - precisavam ser importadas), jogar Futebol Americano (a principal modalidade é chamada de Full Pad no Brasil) era quase surreal. Devido essas dificuldades, uma das soluções encontradas foi praticar uma das vertentes do FA, o Flag Football. No Flag não existe o contato físico, assim tornando dispensáveis todas as proteções exigidas no FA (Shoulder, capacete, etc.) e tornando possível a prática de pelo menos uma das modalidades do esporte. Mesmo com todas essas adversidade foi organizado provavelmente o primeiro campeonato de FA no Brasil, o Carioca Bowl.

Outro motivo que dificultou a aceitação do esporte por aqui, foi o fato da falsa impressão de ser um esporte violento, pois em um primeiro momento o que se vê são os tackles (trombadas) e a valorização da força física (jogadores com porte físico muito diferente da maioria dos esportes conhecidos pelos brasileiros), porém um dos pontos mais valorizados é a estratégia, sendo muitas vezes, por sua complexidade, comparadas ao xadrez. Outra coisa que a maioria das pessoas que desvalorizam o esporte, pelo motivo citado acima, acaba não sabendo é o número de proteções e regras que coíbem a violência e protegem a integridade física dos jogadores.

Outra modalidade, adotada nas cidades litorâneas, foi o Futebol Americano de Areia, tipo de modalidade utilizada no Carioca Bowl. Com o terreno macio, o impacto dos tackles era absorvido, mas mesmo assim as regras precisaram de adaptações, tanto por causa do terreno, quanto pelo material e equipamentos disponíveis.
Com o grande surgimento de equipes também surgiram algumas Associações e Federação, como a Associação de Futebol Americano do Brasil (AFAB) em âmbito nacional e a Liga Flag no estado de São Paulo. Quanto a AFAB, por estar muito no inicio e sem os recursos necessários para uma cobertura nacional, ela acabou se restringindo a organização do esporte no Rio de Janeiro, onde está localizada sua sede. A Liga Flag (depois passou a ser a Liga Paulista de Futebol Americano – LPFA) é a primeira Associação/Federação a organizar uma das modalidades do esporte (Flag) no estado de São Paulo. Os primeiros torneios contaram com times da Grande São Paulo e os jogos eram realizados no Parque Ibirapuera.

A partir de 2005/2006, com o crescimento da divulgação do esporte, maiores índices de audiências nos jogos e programas relacionados à NFL e com o número elevado de times melhor organizados (contando com regras, playbooks - livro de estratégia dos times - e alguns até com Diretoria), os materiais e equipamentos (shoulders e capacetes ainda eram impossíveis de serem encontrados e sempre era necessário trazer de outro país, através de viagens ou parentes que viajavam ou moravam no exterior) se tornaram um pouco mais acessíveis, porém ainda eram muito caros e eram poucas lojas de esportes que os tinham em estoque.

Em 2006 muitas equipes perceberam que precisariam intensificar seus esforços na implantação do Futebol Americano em território brasileiro, ou seriam fadados a praticar apenas suas vertentes. Equipes como o Huskies, Cougars, Vipers e Storm começaram a focar os treinos na modalidade Tackle (a principal modalidade praticada no EUA, com contato físico), 11x11, com as regras da NFL (profissional) ou NCAA (Universitário), com algumas adaptações, pois a maioria não contava ainda com os equipamentos de proteção. Com isso habituando-se e, dessa forma, divulgando de forma mais eficiente o FA.

Conseqüentemente era necessária a criação de uma Associação/Federação que cuidasse da modalidade Tackle. Pessoas relacionadas às equipes acima citadas, principalmente do Huskies e Cougars, formaram no final de 2006 a Federação Paulista de Futebol Americano (FPFA), que teria como principal objetivo a estruturação e divulgação da modalidade Tackle. Outras Federações foram criadas em todo o país, Como a Federação Gaúcha de Futebol Americano (FGFA), Federação Catarinense de Futebol Americano (FCFA), entre outras. Com todas essas iniciativas aconteceu o 2º “boom” do esporte no Brasil.


2º “boom” – Times mais organizados e realização de torneios.

Com a criação das Federações, times mais organizados e maior divulgação do esporte, foi dado inicio ao passo seguinte: o planejamento e criação de mini-torneios, torneios, bowls, campeonatos e eventos que divulgassem cada vez mais o FA.

Em abril de 2007 a FPFA e a AFAB finalmente foram reconhecidas pela União Sul americana de Futebol Americano. Trazendo muito mais força para o Brasil e, conseqüentemente, tornando cada vez mais forte o esporte na America do Sul.

Em Setembro foi organizado em Cuiabá (MT) o primeiro Pantanal Bowl que contou com as seguintes equipes: Cuiabá Arsenal, Minas Locomotive, Ilha Avalanche e Federais (equipe formada por jogadores de São Paulo, Brasília, Morrinhos, Manaus e Rio de Janeiro). O time da casa sagrou-se campeão. Esse é um dos primeiros e mais conhecidos Bowl (mini-torneio) do país, claro que existem vários outros, como o Sorocaba, Manaus, entre outros Bowls.

No dia 17 de Novembro de 2007 foi realizado o primeiro jogo da primeira formação da seleção Brasileira de Futebol Americano.
A AFAB que comandou a escolha de jogadores e a organização da viagem para Montevidéu, onde enfrentou a seleção do Uruguai.
Sem a possibilidade de viajar pelo país para a escolha dos atletas, a AFAB orientou as Federações estaduais ou pessoas que estivessem na organização do esporte em seus estados na escolha de jogadores, tanto por suas qualidades técnicas e físicas, quanto o psicológico, pois a última coisa que o Brasil precisava é uma má reputação no esporte em nível internacional. Foram selecionados vários atletas espalhados pelo Brasil.
Cada atleta teria que arcar com os próprios custos das viagens, isso impossibilitou que houvesse treinos preparatórios para a partida, sendo assim, a seleção foi para o Uruguai em um feriado prolongado, assim podendo realizar alguns treinos leves, focando apenas as jogadas e parte tática, antes do dia da partida.
O evento foi organizado pela AFAB e pela UFL (Uruguay Football League), o jogo foi realizado na 1ª Base Aérea do Uruguai, apitado por árbitros da UFL, na modalidade Tackle Full Pad.
A partida acabou em 20 X 14 para a seleção da casa, mas o resultado foi o de menos, o que mais importou foi à experiência e o grande passo dado pelo FA do Brasil.

Em 24 de novembro de 2007 foi realizado o primeiro jogo do Circuito Paulista organizado pela FPFA, projeto piloto de um futuro Campeonato Paulista. Essa partida foi realizada nos moldes No Pads (sem equipamentos de proteção), na cidade de São Bernardo (localizada no ABC Paulista), no estádio 1º de Maio, entre o Cougars Football (que representou a cidade de São Bernardo) e o Sorocaba Vipers, válido pelo I Circuito Paulista, foi um dos grandes eventos do esporte, pois contou com shows, patrocinadores do evento como Red Bull, Tênis Pé Baruel e Molinari Esporte, a primeira formatura de árbitros (muitos jogos ainda eram apitados por jogadores de uma terceira equipe), além de o campo ser demarcado nos padrões NFL. O jogo foi narrado por Paulo Mancha e comentado por Silvio Santos Junior, responsáveis pela transmissão do esporte na rede Bandsport e contou com um público de aproximadamente 1000 pessoas, mesclando fãs e curiosos.

No primeiro semestre de 2008 tivemos a continuidade do I Circuito Paulista da FPFA, realizadas em Mauá. Com a dificuldade encontrada pelos diretores de cada equipe de manter suas equipes houve um hiato para que as equipes conseguissem se reestruturar, mas como para algumas não foi possível tornando a continuação do Circuito no formado inicial o Cougars Football acabou se sagrando campeão, por estar classificado em primeiro até aquele momento. Em outros estados também foi dada continuidade aos torneios ou dado inicio as novas edições, por exemplo, o Saquarema Bowl - RJ e o Santa Catarina Bowl - SC

No segundo semestre, mais precisamente em outubro, foram realizados vários eventos com o objetivo da divulgação do FA.

No dia 4 de outubro foi realizada a Taça Adler – em homenagem a um dos principais jornalistas esportivo que se empenham em difundir a prática do FA – organizado pela Liga Paulista de Futebol Americano (LPFA) - antiga Liga Flag que começou a se organizar para também realizar jogos da categoria Tackle – Entre o SP Storm e o Sorocaba Vipers, no estádio do Parque Ibirapuera (principal parque de São Paulo) e contou com a presença de 1700 espectadores.

No dia 18 de outubro foi a vez da FPFA, realizando O Jogo das Estrelas (Full Pad), que contou com os melhores atletas das principais equipes do Brasil (parecido com o Proball nos EUA), como o Cougars Football, Jundiaí Roosters, Minas Locomotiva, Tubarões do Cerrado, Barigüi Crocodiles e Curitiba Brown Spiders. O jogo foi realizado nos moldes do FA de Arena – seria uma espécie de Futsal do FA – no Ginásio Dell’Antonia, em Santo André e teve cerca de mil espectadores.

No dia 25 aconteceu o que muitos fãs do FA no Brasil estavam esperando: O Primeiro jogo Full Pad em campo demarcado para FA. O amistoso foi organizado e realizado entre as 2 principais equipes do Paraná, o Barigüi Crocodiles e o Curitiba Brown Spiders. Contou com a presença de mais ou menos 2000 espectadores, o preço da entrada foi um quilo de alimento não perecível, que foram distribuídos entre quatro entidades sociais de Curitiba.

Em 15 de Dezembro foi realizado o primeiro amistoso internacional de uma equipe brasileira, o jogo foi entre o Barigui Crocodiles e os Emperadores do Uruguai.


Em abril de 2009 foi organizado e disputado o primeiro torneio de seleções estaduais do Brasil, na cidade de Sorocaba, em São Paulo. O torneio contou com as seleções dos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Paraíba, Rio de Janeiro e Mato Grosso. Foi realizado nos dias 18, 19 e 20, onde a seleção do estado de São Paulo sagrou-se campeã invicta.

Atualmente estão sendo organizadas federações, campeonatos e equipes por todo o país, visando à adequação e uma evolução para fazer com que o Futebol Americano no Brasil alcance o melhor nível possível.